Transformar o potencial das ULS em realidade
10 propostas para mobilizar as pessoas para a integração dos cuidados
Para quem é?
Desenvolvemos este conjunto de propostas e ideias para:
- Responsáveis pela gestão e administração das ULS (desde o conselho de administração de hospitais a gestores intermédios)
- Líderes dos Serviços Clínicos (diretores de serviço e departamento, enfermeiros-chefe ou enfermeiro-gestor, coordenador de USF e UCSP, entre outros)
- Todas as equipas e profissionais de saúde
O que é crítico fazer para
que esta mudança tenha sucesso?
André Biscaia
Presidente da Associação Nacional de USF (USF-AN)
A integração dos cuidados tem de ser uma finalidade a atingir, mas não é possível por decreto. Para garantir o sucesso das ULS e promover efetivamente a integração de cuidados, é crucial adotar uma abordagem centrada nas pessoas. Tal implica não apenas fornecer suporte e recursos adequados para os profissionais de saúde durante o período de transição, mas também envolvê-los ativamente no processo de mudança. É fundamental que haja comunicação transparente e aberta, garantindo que as preocupações e necessidades de profissionais e utentes sejam ouvidas e abordadas de forma proativa.
Adelaide Belo
Presidente da Portuguese Association for Integrated Care (PAFIC)
A Integração de Cuidados é um caminho que as instituições, públicas ou privadas, têm de percorrer, para encontrarem estratégias que vão de encontro às necessidades das pessoas que tratam e cuidam. Cada instituição fará esse caminho de forma diferente, tendo em conta o seu contexto, as suas dinâmicas e as suas lideranças. Esta iniciativa da Nobox é uma ajuda preciosa para essa caminhada.
Xavier Barreto
Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH)
Em primeiro lugar é preciso saber para onde vamos, onde queremos chegar com esta reforma. Quais são os nossos objetivos, o propósito desta mudança. Depois temos de acreditar que este é o caminho correto. O caminho que vai criar um SNS mais responsivo, mais eficiente, mais sustentável. Por fim, envolver as pessoas em todos os pontos da reforma: da área estratégica às áreas mais operacionais, garantir que a mudança é um processo partilhado por todos (mesmo todos). Acrescento ainda a importância de criarmos incentivos para a que toda a estrutura se mantenha interessada na mudança. Incentivos de todo o tipo (financeiros ou não financeiros), que permitam que cada trabalhador sinta que o seu esforço é reconhecido e valorizado. As pessoas, como sempre, serão o aspeto chave desta mudança.
